Duas cuidadoras são indiciadas após agressões contra criança em escola de Paraí
Cuidadoras agridem criança em creche no RS Duas profissionais da rede municipal de Educação de Paraí, na Serra do RS, foram indiciadas após agressões cont...

Cuidadoras agridem criança em creche no RS Duas profissionais da rede municipal de Educação de Paraí, na Serra do RS, foram indiciadas após agressões contra um menino de 1 ano e 8 meses. O caso aconteceu em abril, mas a investigação foi concluída e encaminhada ao Ministério Público nesta semana. Vídeos mostram o momento em que a criança é colocada para dormir. As cuidadoras pressionam o menino contra o colchão por repetidas vezes e chegam a cobrir a cabeça dele com um travesseiro. (Veja acima) 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A criança se queixou de dores e um exame constatou fratura na clavícula após as agressões. Segundo a investigação, tudo leva a crer que a lesão foi causada pelas agressões. Elas foram investigadas e indiciadas por tortura. "Logo que nós visualizamos as imagens, não tivemos dúvida que a capitulação original da investigação seria pelo crime de tortura, porque as cenas são muito violentas, as cenas chocam", diz o delegado Tiago Baldin, responsável pela investigação. As mulheres atuavam como cuidadoras na escola: uma era auxiliar educacional e a outra atendente. Ambas foram afastadas imediatamente após o ocorrido e, posteriormente, desligadas pela Prefeitura de Paraí. Uma delas já havia sido afastada em 2023 e 2024 por suspeita de falta de zelo com outra criança. A criança manteve o braço imobilizado por 21 dias e se recupera bem, mas ainda está assustada. A prefeitura de Paraí informou que a direção tomou conhecimento do caso um dia após o acontecido, ao analisar as câmeras. O relatório final do processo administrativo, publicado em 9 de maio, resultou na exoneração da concursada e no rompimento do contrato da contratada. Com o indiciamento, o Ministério Público pode oferecer denúncia. O caso então vai ao Judiciário, que decidirá sobre a ação penal. Se forem condenadas, as profissionais podem cumprir de dois a oito anos de reclusão. Vídeo registrou as agressões a criança no RS; duas pessoas foram indiciadas Reprodução VÍDEOS: Tudo sobre o RS